Composta por sete videoprojeções que exploram o tempo e o movimento, por meio de repetições de imagens,
as obras são organizadas por temas: Paisagem em fuga, Arte fácil, A geografia das sombras, Trocadilhos infames e A natureza das coisas.
Batizadas pelo artista de “quadros digitais”, as projeções refletem desde cenas repetitivas de uma fuga até a assustadora imagem de uma santa. Assemelham-se a janelas abertas em uma sala escura, como se o espectador estivesse participando e, ao mesmo tempo, fugindo da exposição. Como o título sugere, estranhamento, liberdade e isolamento. Destaque para a trilha sonora de Arnaldo Antunes, bem casada e angustiante. (Marina Caruso)