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Engenheiros da companhia petroleira britânica BP interromperam, nesta quinta-feira (15), o vazamento de petróleo no Golfo do México pela primeira vez desde abril, ao fecharem todas as válvulas de um novo dispositivo posicionado sobre o duto danificado, informou um alto funcionário da companhia.

"É bom ver que nenhum petróleo está sendo liberado no Golfo do México", disse o vice-presidente sênior da empresa, Kent Wells que, no entanto, alertou: "apenas estamos iniciando o teste" com o novo dispositivo.

Ele afirmou que o fluxo de petróleo foi interrompido quando a última das três válvulas do giganteso funil foi fechado por volta das 2h25 locais (16h25 de Brasília) dessa quinta-feira (15), mas os engenheiros acompanham atentamente a operação para ver se o petróleo começa a vazar novamente.

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"Estes testes terão a duração de, no máximo, 48 horas, quando vamos avaliar a situação e os passos a seguir" disse o almirante Thad Allen, encarregado pelo governo americano de supervisionar os trabalhos de combate à maré negra.

O teste de pressão destinado a avaliar a integridade do poço, que se estende por quatro quilômetros sob o leito marinho, inclui o fechamento das válvulas do funil de 75 toneladas instalado sobre o foco do vazamento de petróleo.

Uma pressão alta permitiria manter fechadas as válvulas e até selar o poço, mas uma baixa pressão significaria que há perda em alguma outra parte do sistema.

"Estou muito contente em não ver o petróleo vazar para o Golfo do México", disse Wells.