Maximilien Aue é um ex-oficial nazista que narra, sem demonstrar nenhum remorso, sua participação nas atrocidades cometidas sob comando de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial. Com essa premissa explosiva, o livro As benevolentes (Alfaguara, 912 págs., R$ 79,90), de Jonathan Littell, gerou controvérsia ao redor do mundo – especialmente depois de ganhar o prestigiado Prêmio Goncourt, na França, devido “à jovialidade, à originalidade do talento, às tentativas novas e ousadas do pensamento e da forma”. Mas conquistou também o público: chegou à marca de 700 mil exemplares vendidos naquele país. A crítica o saudou como novo Tolstoi.