Maria Rita: Segundo ao vivo (Warner Music) – O segundo DVD da cantora Maria Rita não traz apenas um show – o que ela mostrou nas casas de espetáculo de todo o País e que agora viaja o mundo. Vem também com uma apresentação quase caseira, gravada no estúdio carioca Toca do Bandido, antes de a cantora cair na estrada. Mais introspectiva nessa espécie de ensaio, no show da turnê ela emociona-se ao lembrar do produtor Tom Capone, falecido no ano passado, e imprime sua personalidade dosando emoção e disciplina. Centrado no mais recente trabalho, os dois shows trazem a cantora bem à vontade com o repertório escolhido, fazendo suas as canções Minha alma (a paz que eu não quero), do Rappa, e Sobre todas as coisas, grande momento da parceria de Edu Lobo e Chico Buarque.     

DVD II
Persona (Versátil) – Atriz de teatro tem um surto ao encarnar a protagonista da tragédia grega Electra, e decide emudecer para o mundo à sua volta. Tratada por uma enfermeira simples e generosa, que lhe conta os mais íntimos segredos, ela passa a vampirizar sua vida, dando origem a uma relação de identificação e troca de personalidades. Dirigido pelo sueco Ingmar Bergman, esse clássico de 1996 traz Liv Ullman como a atriz Elisabeth Vogler e Bibi Anderson na pele da enfermeira Alma. Ambas estão fabulosas.     

Dança
Dínamo, com a Companhia de Dança Deborah Colker (Rio de Janeiro, Teatro João Caetano, até 10 de setembro; São Paulo, Teatro Sérgio Cardoso, de 15 de setembro a 1º de outubro) – O Brasil não fez bonito na Copa, mas esse espetáculo da carioca Deborah Colker, criado a convite da Fifa e lançado na Alemanha, é um verdadeiro show de bola. Inspirada no universo do futebol, a coreografia leva ao palco a ginga, o drible e toda a dança dos jogadores. A trilha sonora vem assinada por Berna Ceppas e Sérgio Mekler, que combinam funk com Villa-Lobos. E o cenário, de Gringo Cardia, reedita a parede vertical do espetáculo Velox, de 1995, que também está no programa.     

Livros
O livro das listas (Record, 464 págs., R$ 59,90) – Na contracorrente das obras do gênero, os autores David Wallechinsky e Amy Wallace investiram em informação, e não em bizarria. Pediram, por exemplo, para o escritor Stephen King escolher os filmes mais assustadores e para o músico Dizzy Gillespie listar os melhores músicos de jazz. As referências nacionais são de Priscila Arida.       

Discos
The very best of Julie London Vol. I e II (EMI) – A bela californiana já era uma atriz consagrada quando soltou a voz em Cry me a river, em 1955. O sucesso da canção foi tanto que Julie mudaria de carreira, gravando mais de 30 álbuns. Nas 28 canções dos CDs, clássicos como Fly me to the moon, Body and soul e Blue moon.
 

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