Narrativa central do movimento modernista brasileiro, “Macunaíma” – bem como toda a obra de seu autor, Mario de Andrade – caiu em domínio público este ano. Entre as muitas reedições do livro de 1928, a versão em quadrinhos traz uma visão interessante do texto do herói sem caráter que era “preto retinto e filho do medo da noite” A perspectiva e os traços de Angelo Abu, um quadrinista de humor urbano, atestam a universalidade do romance que Mário de Andrade chamava de rapsódia – um gênero composto por cantos populares. 

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