DelcidioAmaral_AgSenado_483x303.jpg

 

A prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, e do banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, foi motivada pela tentativa de evitar que o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró (Internacional) mencionasse ambos em sua delação premiada. Uma conversa do petista foi interceptada pela Polícia Federal. Delcídio do Amaral e André Esteves foram presos nesta quarta-feira, 25.

No áudio, ele faria propostas para pessoa do entorno de Cerveró com o objetivo de que seu nome e o de Esteves não aparecessem na delação premiada do ex-diretor. No áudio, Delcídio oferece rotas de fuga para Cerveró. O ex-diretor está preso em Curitiba, base da Lava Jato, desde janeiro deste ano.

Delcídio do Amaral foi levado para a Superintêndencia da PF, no Distrito Federal. Ele chegou às 8h15 em um carro da PF.

Cerveró já foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato.

Com a palavra, a assessoria do btg pactual:
“O BTG Pactual esclarece que está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários e vai colaborar com as investigações.”