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O Índice FipeZap, que acompanha o preço de venda dos imóveis em 20 cidades brasileiras, registrou em setembro a segunda queda nominal seguida de sua série histórica, iniciada em 2008. A baixa ficou em 0,12%, na comparação com agosto, pressionada pelo recuo nominal em oito das 20 cidades pesquisadas (Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Porto Alegre, Florianópolis, Niterói, Goiânia e Contagem). Na média, o preço do metro quadrado brasileiro chegou a R$ 7.604.

Segundo a pesquisa, apenas três cidades que compõem o indicador tiveram variações positivas maiores do que a inflação, enquanto outras nove apresentaram queda real na comparação mensal, embora os preços ainda tenham avançado nominalmente. No período, a inflação esperada para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) era de 0,48%.

Na relação com o mesmo mês do ano passado, o índice teve alta nominal de 2,63% e marcou a nona vez consecutiva de queda real de preços. No mesmo período, a inflação esperada para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 9,43%. Em outras palavras, nesse período os imóveis mostraram uma queda real de 6,21%. Todas as cidades pesquisadas mostraram resultados menores do que a inflação nacional nessa base de comparação.

No acumulado do ano, o Índice FipeZap registrou um crescimento nominal de 1,38% em 2015, enquanto a inflação esperada para o mesmo período era de 7,58%. Dessa maneira, o preço médio anunciado do metro quadrado apresentou queda real de 5,76% em 2015.

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Com exceção de Florianópolis, todas as outras cidades que compõem o Índice FipeZap registraram variações menores do que a inflação até setembro, sendo que Niterói, Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro tiveram queda nominal nesse mesmo período.

A cidade com o metro quadrado mais caro continuou sendo o Rio de Janeiro (R$ 10.538), seguida por São Paulo (R$ 8.614). Os dois municípios com os menores preços são Contagem (R$ 3.567) e Goiânia (R$ 4.175).


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