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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não vai mais embarcar hoje à tarde, como estava previsto, para a Turquia na reunião do G-20, e terá reunião com a presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira. Os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, também participarão da reunião, marcada para as 15 horas, no Palácio do Planalto.

A expectativa do governo é que o recado a ser passado após o encontro seja o da pacificação. Levy cancelou compromissos importantes na Turquia para encontrar uma definição sobre a unidade na atuação da equipe econômica. Oficialmente, as informações são de que a participação de Levy no G-20 era de encontros "laterais" sem nenhuma conferência prevista.

Para dar um sinal de que a intenção é de manter a unidade da equipe, Levy não cancelou os demais compromissos no exterior na semana que vem: segunda-feira em Madri e terça em Paris, no encontro da OCDE.

O resultado da reunião da chamada "Junta Orçamentária" do governo hoje, porém, ainda é uma incógnita. Ontem, a presidente Dilma, depois de uma conversa reservada com Levy, saiu em defesa do ministro da Fazenda, dizendo que ele não está isolado. "De mim não está isolado", frisou.

Levy está descontente com os crescentes rumores de que pode deixar o cargo, após ter sido derrotado na decisão de enviar ao Congresso uma previsão orçamentária com expectativa de déficit em 2016. Mas, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o ministro permanece firme na intenção de continuar no cargo.

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Mas, obviamente, deve aproveitar o "freio de arrumação" para deixar claro o papel de cada um na definição da política econômica encampada pelo governo Dilma.


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