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O cineasta Jean-Luc Godard praticamente não dá mais entrevistas, em parte porque não gosta de explicar seus filmes. “As obras de Godard exigem tempo para reflexão”, diz Kamel Abdeli, um dos atores de “Adeus à Linguagem”, o novo título do artista provocador, um dos expoentes da Nouvelle Vague, com estreia marcada para quinta-feira 30 no Brasil. Por discordar do uso excessivo do 3D no cinema atual, o diretor emprega a mesma tecnologia pela primeira vez em sua carreira para satirizá-la ao contar a história não-linear de um casal em crise. Enquanto até o cão de Godard, Roxy Miéville, interfere para tentar amenizar o problema da falta de comunicação entre os protagonistas, o que salta da tela são coisas aparentemente banais, como livros, flores, peças de mobília e corpos nus. Um contraste divertido diante do uso quase obrigatório dos efeitos em três dimensões nos blockbusters hollywoodianos de hoje. 

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+5 filmes de Jean-Luc Godard

Elogio ao Amor (2001)
Obra mistura película e vídeo para dividir a narrativa entre presente e passado (foto)

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Releitura moderna e ousada da concepção da Virgem Maria, que no filme é uma jovem estudante e jogadora de basquete

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Um homem cansado da sua vida fútil foge com uma mulher para o Sul da França e passa a ser procurado como criminoso

Alphaville (1965)
Jornalista se torna justiceiro no filme que entrelaça ficção científica e a estética noir

Acossado (1960)
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