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Kazuo Ishiguro, um dos autores contemporâneos mais premiados do Reino Unido, é filho de uma sobrevivente do bombardeio nuclear de Nagasaki. Em “Gigante Enterrado”, que chega ao Brasil pela Companhia das Letras, ele narra a alegoria do esquecimento como recurso útil das sociedades modernas. O novo romance é uma parábola da falta de memória à altura de “Vestígios do Dia” levado para as telas por James Ivory. No novo livro, a metáfora sobre o passado japonês se traduz no rapto das lembranças do herói por um dragão. Tendo em vista a perfeita ambientação medieval, pode-se esperar pela versão cinematográfica bem diferente do longa-metragem de Ivory. (Eugen Weiss) 

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