Receita de múmia
Os egípcios acreditavam que para renascer no mundo dos mortos seus cadáveres tinham que ser cuidados e preservados. As vísceras e o cérebro eram retirados, o corpo, lavado com sal de natrão, recheado de panos ou palha, besuntado de bálsamos e enfaixado com bandagens de linho e gesso. Químicos da Universidade de Bristol, no Reino Unido, revelam agora que os líquidos usados para “temperar” as múmias eram mais variados do que se pensava. Em 13 múmias analisadas com técnicas de vaporização de partículas e emissão de radiação, foram encontrados vestígios de betume (derivado do petróleo), mel, gordura animal, resinas e óleos de plantas com propriedades antibacterianas.

Humor na rede

A internet transformou o terror em riso. No mundo virtual, Papai Noel lê cartas de crianças com máscara e luvas, cãos treinados por Bin Laden explodem no ar, amantes do sexo fazem campanha para bombardear o Afeganistão com revistas pornográficas. A maioria das piadas circula por e-mails de autoria desconhecida. Bin Laden foi eleito o “gostosão do cuecão de couro” pelos gays, que imploram para ser inoculados por antraz. Para quem curte romances exóticos, há a ficha completa das solteiras do Taleban. A escolha é difícil. Todas têm o rosto coberto e só são encontradas em cavernas.

Música de bolso

 

A Apple lança este mês o iPod (foto), aparelho portátil que toca músicas em formato MP3 e é compatível com computadores Macintosh. Com 5 Gb de memória, a maquininha de 180 gramas armazena até mil músicas baixadas da internet. O iPod chega em dezembro no Brasil e ainda não tem preço definido. Nos EUA será vendido por US$ 400.

Quase lá

A comunidade científica está em polvorosa. O pesquisador Don Wolf, do Centro de Pesquisa Regional de Primatas do Oregon, nos EUA, criou os primeiros clones de embriões do macaco rhesus (foto). Eles foram gerados a partir de células de animais adultos e serão implantados em mães de aluguel. A idéia é utilizar os bichos geneticamente idênticos para testar medicamentos. Apenas 1,5% dos genes do homem são diferentes dos genes do macaco. Se os primatas sobreviverem sem deformações, o caminho estará aberto para a clonagem humana.

Ar puro

Parece mentira, mas ele existe. A empresa européia MDI desenvolveu um carro movido a ar que não polui, gasta cerca de R$ 4 a cada 300 km e atinge até 110 km/h. Projetado pelo engenheiro francês Guy Nègre, o automóvel (foto) usa a expansão do ar comprimido que carrega em três tanques para mover os pistões do motor de 25 cavalos e quatro cilindros. São necessários 20 kW/h de energia elétrica para que um compressor de ar abasteça o veículo e o faça rodar 300 km.