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PF se concentra no edifício onde funcionou escritório de Pimentel e na porta de sua residência em Belo Horizonte

A Polícia Federal deflagrou nesta manhã a 2ª fase da Operação Acrônimo, que investiga um esquema de corrupção que pode ter abastecido a campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PF).

Segundo a PF, agentes cumpriram mandados de busca em um imóvel onde funcionou um escritório do governador durante a campanha do ano passado e, às 5h, chegaram também ao apartamento do governador, na mesma rua.

Em Brasília, a PF também realizou buscas na sede da agência Pepper, responsável pela campanha digital do petista.  A operação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, responsável pelo inquérito que apura o possível envolvimento do governador no esquema.

Há um mês, a PF prendeu cinco pessoas suspeitas de integrarem o grupo criminoso, entre elas o empresário Benedito de Oliveira, o Bené, amigo de Pimentel e considerado o chefe do esquema.

Segundo a investigação, ele teria criado uma rede de empresas de fachada usadas para desviar recursos de contratos com o governo federal.

Na ocasião, agentes da PF também realizaram buscas na casa da primeira-dama mineira, Carolina de Oliveira Pereira. Para os investigadores, a empresa de Carolina fazia parte do esquema, que, segundo o inquérito, movimentou mais de R$ 500 milhões.

Por intermédio de advogados, Caroline nega qualquer participação no esquema.