25/06/2015 - 10:41
A Polícia Federal deflagrou nesta manhã a 2ª fase da Operação Acrônimo, que investiga um esquema de corrupção que pode ter abastecido a campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PF).
Segundo a PF, agentes cumpriram mandados de busca em um imóvel onde funcionou um escritório do governador durante a campanha do ano passado e, às 5h, chegaram também ao apartamento do governador, na mesma rua.
Em Brasília, a PF também realizou buscas na sede da agência Pepper, responsável pela campanha digital do petista. A operação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, responsável pelo inquérito que apura o possível envolvimento do governador no esquema.
Há um mês, a PF prendeu cinco pessoas suspeitas de integrarem o grupo criminoso, entre elas o empresário Benedito de Oliveira, o Bené, amigo de Pimentel e considerado o chefe do esquema.
Segundo a investigação, ele teria criado uma rede de empresas de fachada usadas para desviar recursos de contratos com o governo federal.
Na ocasião, agentes da PF também realizaram buscas na casa da primeira-dama mineira, Carolina de Oliveira Pereira. Para os investigadores, a empresa de Carolina fazia parte do esquema, que, segundo o inquérito, movimentou mais de R$ 500 milhões.
Por intermédio de advogados, Caroline nega qualquer participação no esquema.