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A Fifa anunciou nesta quarta-feira (27) o banimento temporário dos 11 envolvidos na investigação de um esquema de corrupção e pagamento de propinas milionárias na entidade máxima do futebol. Um dos presos nesta quinta-feira em Zurique, na Suíça, é o ex-presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, José Maria Marin.

Em comunicado, a Fifa afirmou que os 11 investigados na operação liderada pelo FBI (a polícia Federal dos Estados Unidos) em parceria com a polícia suíça estão proibidos de se engajar em qualquer atividade relacionada ao futebol, seja em nível mundial, seja sem seus próprios países.
 
"As acusações estão claramente relacionadas ao futebol e são de uma grave natureza que foi imperativo tomar medidas rápidas e imediatadas", afirmou o presidente do comitê de ética da Fifa, Hans-Joachim Eckert. "O processo seguirá de acordo com o Código de Ética da Fifa".
 
Além do ex-presidente da CBF, são suspeitos no esquema de pagamento de propinas em eventos relacionados ao futebol Jeffrey Webb (vice-presidente da Fifa, presidente da Concacaf), Eduardo Li (presidente da Federação Costarriquenha e membro dos comitês executivos da Fifa e da Concacaf), Julio Rocha (presidente da federação da Nicarágua), Costas Takkas (dirigente da Concacaf), Eugenio Figueredo (vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Conmebol e da federação uruguaia), Rafael Esquivel (presidente da Federação Venezuelana e membro do comitê executivo da Conmebol), Nicolás Leoz (ex-presidente da Conmebol), Jack e Darryll Warner, e Chuck Blazer.
 
A operação que prendeu sete dirigentes de alto escalão ocorreu nas primeiras horas desta quarta-feira, a apenas dois dias da eleição para a presidência da Fifa. Os acusados devem ser extraditados aos Estados Unidos, mas o processo pode levar meses para ser concluído.