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Os três primeiros políticos presos pela Operação Lava Jato – André Vargas (ex-PT, hoje sem partido), Pedro Corrêa (ex-PP) e Luiz Argôlo (ex-PP, hoje afastado do SD), – e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto serão transferidos da Custódia da Polícia Federal para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR).

A transferência está marcada pela Polícia Federal para esta terça-feira, 26. O pedido foi aceito pelo juiz federal Sérgio Moro – que conduz os processos da Lava Jato – neste domingo, 24. O pedido foi feito pela PF. Os quatro estavam detidos na carceragem da Superintendências da Polícia Federal, em Curitiba.
 
Outros cinco acusados de corrupção na Petrobras presos pela Lava Jato estão no complexo penitenciário de Pinhas, na Região Metropolitana de Curitiba. No novo endereço, no Complexo Médico-Penal, os políticos e o acusado de ser operador de propina do PT poderão assistir TV e ouvir rádio.
 
Eles também terão direito a banho de sol todos os dias por uma hora. Nas celas do presídio não há chuveiro individual, ou seja, o banho é coletivo. E o vaso sanitário é o chamado ‘boi’, um buraco no chão – o preso tem de ficar de cócoras, sentado sobre os calcanhares.
 
As celas do presídio são "no mínimo 80% maiores" que as mais amplas celas da Superintendência da PF na capital paranaense. As visitas podem ser realizadas às sexta feiras, "no período vespertino, no pátio do complexo".
 
O pátio onde os prisioneiros da Lava Jato poderão receber seus familiares "é local amplo, aberto, com mesas e bancos", registra relatório da PF em que argumentou a necessidade de transferência.
 
Pelas regras da nova casa dos réus da investigação sobre esquema de corrupção e propinas na Petrobras a visita dos advogados pode ocorrer a qualquer dia da semana.