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A silhueta enxuta de mulher de 30 e de mãe de um bebê de sete meses parecia vingança. Na première da sequência “Vingadores – Era de Ultron”, em Los Angeles, Scarlett Johansson divertiu-se com a provocante fenda do pretinho elaborado e mostrou com que par de pernas se faz uma Viúva Negra, ou a personagem Natasha, que lhe cai bem desde “Homem de Ferro”, também dos Studios Marvel. A seguir, a atriz fala sobre o filme:

ISTOÉ – O que esperar de “Os Vingadores – Era de Ultron”?
Scarlett Johansson –
O eletrizante do filme é que há como ir mais fundo nas histórias de cada personagem. Eles chegam com bagagem. A relutância em vestir o chapéu de superherói traz passagens interessantes. Eles são heróis improváveis. Esses filmes dão certo não só porque a ação é legal, mas porque os personagens são multifacetados.

ISTOÉ – Como faz para manter o fôlego de uma mesma personagem, ao longo de uma sequência de filmes?
Scarlett –
Para mim, o desafio é ter uma evolução coerente com uma personagem que todos gostam. Eu queria garantir que Natasha ficasse nebulosa. Ela não é honrada, não sei se tem senso de família, não há um lugar para seu coração estar.

ISTOÉ – Como vê conexão do filme com o mundo atual?
Scarlett –
Começamos a contemplar o futuro da tecnologia. Em mãos erradas, ela pode acabar com a humanidade. Não que o filme chegue tão longe na ficção científica, mas faz perguntas tais como se a raça humana sabe o que é melhor para ela. Nós sabemos como nos governar ou precisamos ser governados por outra coisa? Talvez eu seja como um teórico das conspirações: acho que não estamos cientes das decisões que são tomadas por poderes maiores que estão por aí.

FOTO: JASON MERRITT/AFP