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O copiloto do avião alemão que caiu nos Alpes franceses estava sozinho na cabine e acionou deliberadamente o mecanismo de descida com a provável intenção de destruir o avião, afirmou o promotor público que coordena a investigação da tragédia aérea que deixou 150 mortos.

"Depois que o comandante saiu da cabine, o copiloto ficou no comando e acionou o mecanismo de descida", afirmou o promotor Brice Robin, em uma entrevista coletiva.
 
O promotor disse ainda que o copiloto alemão, que se chamava Andreas Lubitz, não estava fichado como terrorista e que nada leva a pensar que o avião tenha sido alvo de um ato terrorista. 
 
Segundo o promotor público, as vítimas do voo A320 não se deram conta do que estava acontecendo até o último momento.
 
"As vítimas morreram no ato", afirmou, acrescentando que gritos foram ouvidos nos últimos instantes da tragédia.
 
Copiloto do avião da Germanwings tinha 630 horas de voo
 
O copiloto do avião da companhia Germanwings que caiu na terça-feira nos Alpes franceses havia sido contratado em setembro de 2013 e tinha 630 horas de voo de experiência, informou a Lufthansa à AFP.
 
O piloto do Airbus A320 que transportava 150 pessoas, todas falecidas, tinha 10 anos de experiência e mais de 6.000 horas de voo, segundo a Germanwings.
 
França reinicia operação de recuperação de corpos no local de acidente aéreo
 
A polícia francesa reiniciou na manhã desta quinta-feira (26) as operações de recuperação dos corpos das vítimas do avião da companhia alemã Germanwings, que caiu na terça-feira nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo.
Vários helicópteros transportam médicos legistas para a área do acidente, assim como investigadores.
 
O céu está aberto nesta quinta-feira em Seyne-les-Alpes, cidade do sudeste da França de onde decolam os helicópteros, mas está um pouco nublado no local da tragédia, segundo uma fonte policial.


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