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Após a taxa de desemprego ter aumentado em janeiro, o mercado de trabalho mostrou mais um resultado negativo. Em janeiro, o País fechou 81.774 vagas de emprego formal, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A geração de empregos foi a menor para o mês desde 2009, quando o saldo de foi de -101.748.

Em dezembro de 2014, o saldo já havia sido negativo, em 555.508. Em todo o ano de 2014, houve criação de 396.993 postos, a menor geração de empregos formais desde 2002.
 
Em janeiro, o País registrou 1.600.94 admissões e 1.681.868 desligamentos. O corte de vagas em janeiro veio maior do que a previsão de analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperam uma baixa de 60 mil empregos. Foi maior também que o resultado de janeiro de 2014, quando os cortes somaram 62.448.
 
Diferentemente de outras divulgações, desta vez o governo não fez uma coletiva de imprensa. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que há motivos para manter o otimismo com relação à geração de empregos em 2015.
 
“As políticas que temos desenvolvido, na área social, com programas como o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família, não serão interrompidas. Os investimentos em infraestrutura não serão interrompidos e muitos dos investimentos previstos por empresas privadas não serão interrompidos. Isso vai continuar ajudando o País e gerando empregos”, argumentou. Dias lembrou que, além disso, os ajustes que estão sendo feitos nas contas públicas também terão impacto positivo no País.
 
Setores
 
Depois de oito meses perdendo vagas, a indústria de transformação voltou a contratar no mês de janeiro. Entre os destaques estão a indústria calçadista, com 7.554 novos empregos, mecânica, com 3.968, a têxtil, com 3.451 e a de borracha, com 3.292 empregos.
 
Na divisão por setores, o comércio teve o menor saldo. O setor fechou 97.800 vagas em janeiro, enquanto serviços teve corte de 7.141 postos. A agricultura gerou 9.428 vagas.