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Confira o clipe de "Sopro", uma das faixas do CD

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Fazer música instrumental com identidade brasileira é batalha para poucos e bons. Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal e os trios Zimbo e Sambalanço dão movimento ao jazz com muita brasilidade. Aos 38 anos, o paulista Marcos Paiva mostra em “Choroso”, seu terceiro título, uma desenvoltura de quem pode caminhar ao lado dessa trupe. Acompanhado do saxofonista César Roversi e do baterista Bruno Tessele, o contrabaixo de Paiva assume um protagonismo inédito – em seus álbuns anteriores, gravou com um sexteto. Sem piano nem bumbo, mas com o contrabaixo fazendo as vezes do violão de sete cordas, esse paulista, que já foi frequente em canjas de casas paulistanas como Ó do Borogodó e tocou contrabaixo para a portuguesa Teresa Salgueiro (ex-Madredeus), faz o choro evoluir. Na faixa “Duque”, a melodia de “Tico-Tico no Fubá” ganha novo corpo e um alcance impensável com o improviso do trio e o contrabaixo de Paiva.

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