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Um estudo publicado por pesquisadores da University College London indicou que o câncer não matará ninguém abaixo dos 80 anos até o ano de 2050, devido aos avanços nas ações de prevenção e tratamento. Segundo os pesquisadores, pequenas doses diária de aspirina seriam uma ação bastante efetiva na prevenção da doença.

O professor que lidera o grupo de pesquisas, Jack Cuzick, advertiu que as unidades de saúde deveriam alertar aos pacientes entre 50 e 65 anos para que tomem aspirina AAS por uma década. De acordo com ele, estudos indicaram que a medida reduz os riscos de câncer, de ataques cardíacos e de derrames em 7% a 9% ao longo de 15 anos e diminuiria o índice de mortes para menos de 4% em duas décadas.

Nessa tendência, até 2050, o câncer dificilmente seria a causa da morte de alguém com menos de 80 anos.segundo o professor doutor David Taylor, da Faculdade de Farmácia e Saude Pública, dentro de poucas décadas, será abstante raro que o câncer mate alguém de meia idade. "Esta é uma projeção baseado no que já está acontecendo", ele disse."No geral, mortes por câncer na meia idade caíram 20% desde os anos 90", afirmou. "Estamos em um ponto da história em que o câncer está no processo de se tornar ou preventito ou efetivamente curável", ressaltou David Taylor.

O documento publicado afirma que "é realista esperar que até 2050 todas as mortes relacionadas ao câncer em crianças e adultos até os 80 anos terão se tornado preventivas por meio de mudanças no estilo de vida e devido a disponibilidade de tecnologias e melhores terapias e remédios.
 
O professor Jack Cuzick, também diretor do Instituto Wolfson de Medicina Prreventiva, disse que não fumar e manter-se dentro do peso ideal são duas maneiras efetivas de reduzir a chance de câncer, mas ele disse que que tomar diariamente 75mg de aspirinas era o melhor passo para baixar o risco de doenças.
 
Contudo, especialistas divergem sobre os verdadeiros benefícios da aspirina em comparação com os riscos, entre eles, o potencial de causar sangramento e úlceras estomacais. Cuzick rebate afirmando que estudos mostraram que as aspirinas salvam 17 vidas para cada morte causada.
 
Oncologistas alertam que a pervenção do câncer se dá crucialmente por diagnósticos precoces.