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O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais pediu nesta quinta-feira (18) a cassação do diploma do governador eleito do Estado, Fernando Pimentel (PT), e de seu vice, Antônio Andrade (PMDB). O MPE também pediu que os dois fiquem inelegíveis.

A ação foi motivada pela reprovação das contas de campanha de Pimentel o pela Justiça Eleitoral, na semana passada. O tribunal decidiu, por 4 votos a 2, rejeitar as contas e aplicar uma multa de R$ 50,8 milhões ao comitê do petista.

Ainda segundo a Justiça Eleitoral, a campanha de Pimental cometeu um "erro insanável" ao ter excedido em mais de R$ 10 milhões os gastos eleitorais para governador. O valor informado era de R$ 41 milhões.

O Tribunal Regional Eleitoral também apontou a existência de um grande número de recibos emitidos fora do prazo. De acordo com o TRE, essa manobra teria sido utilizada para "legimitar de maneira extemporânea operações realizadas nos meses de outubro e setembro".

A assessoria de Pimentel afirmou que não vai se pronunciar sobre o pedido de cassação feito pelo Ministério Público. Sobre a reprovação das contas, o comitê de campanha afirmou que vai recorrer.