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A brasileira Marcia Mikhael, que estava entre os reféns no café em Sydney, na Austrália, passa bem após o fim do sequestro, informou a família da goiana à TV Globo. A polícia de invadiu o café em que um suposto radical islâmico mantinha reféns desde a noite deste domingo (horário de Brasília, manhã de segunda-feira na Austrália). Entre os sequestrados estava a brasileira Marcia Mikhael. A rede de TV australiana ABC informou que ao menos duas pessoas morreram na ação e três ficaram seriamente feridas, mas não há confirmação oficial. Um dos mortos seria o próprio sequestrador.

Homens fortemente armados, além de policiais equipados com roupas anti-bomba, entraram no café, na região central de Sydney, pouco depois das 13h (horário de Brasília, início da madrugada de terça-feira em Sydney). De acordo com testemunhas no local, tiros foram ouvidos nos arredores. Granadas de luz e som também foram utilizadas na ação.

Nas primeiras imagens, foi possível ver pessoas sendo retiradas em macas. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos reféns nem do sequestrador.

Segundo as agências de notícias, o homem responsável pelo sequestro é Haron Monis, refugiado iraniano condenado por abuso sexual e conhecido por ter enviado cartas de ódio a familiares de soldados australianos mortos no exterior.

Mais cedo, ao menos cinco reféns haviam conseguido escapar do café. Não se sabe exatamente quantas pessoas estavam no estabelecimento.

Após a invasão da polícia, um robô controlado remotamente entrou no café para procurar por possíveis bombas.

Brasileira entre reféns

A goiana Marcia Mikhael estava entre os reféns do sequestro em um café de Sydney, na Austrália, segundo informação de familiares ao site do jornal O Globo. No perfil do Facebook de Marcia, dezenas de pessoas deixam mensagens de apoio. Amigos também criaram uma comunidade, "Pray for Marcia", para divulgar informações sobre o sequestro e pedir orações para a brasileira.

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A brasileira Marcia Mikhael, que estava entre os reféns

Um dos irmãos de Marcia disse à Globonews que a ela vive na Austrália há 30 anos. Marcia mandou uma mensagem via Facebook para dizer que estava entre os sequestrados. Também em sua página na rede social, Marcia publicou as demandas do sequestrador.

Segundo o Globo, a brasileira é gerente de projetos em um banco na região central de Sydney, onde ocorreu o cerco. A pedido da polícia, a empresa evitou confirmar a presença de Marcia entre os reféns.

"Tô bem, mãe. Não posso falar"
A mãe de uns dos reféns chegou a receber uma mensagem de texto do filho durante o confinamento. Segundo o canal 7 News, da Austrália, que divulgou apenas o primeiro nome da mãe, Mel, ela teria recebido a seguinte mensagem: "mãe, estou no Lindt Café em Sydney". "Meu coração parou", contou ela. Então Mel teria enviado de volta outra mensagem: "O que está acontecendo? Você está bem?". E o último contato feito pelo filho teria sido a resposta: "tô bem mãe, não posso falar".