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Nesta sexta-feira, no mundo todo, acontece o maior evento comercial do ano, a Black Friday, quando empresas oferecem seus produtos ou serviços com descontos que podem chegar a 70%.

Viagens, roupas, sapatos, móveis e eletrônicos são as promoções mais procuradas, sendo que os smartphones lideram a lista dos desejos dos consumidores. Mas outros itens também são oferecidos com desconto nesta sexta-feira.

O consumidor que tem dívidas, por exemplo, e não pode ou não quer gastar na Black Friday pode aproveitar o evento para negociar esse débito. A QuitaAqui promove a Virada do Crédito, com condições de negociação preparadas para cada cliente . O credor acessa o site e confere as condições de negociação para comparar com ofertas anteriores, além de analisar o quanto e como pode pagar. Nesta edição, são 5 milhões de dividas cadastradas no site.

O mercado de luxo também pegou carona na febre de consumo. A loja virtual Joias Brasil irá oferecer produtos de luxo com até 60% de desconto. A rede de joalherias tem a perspectiva de faturar 250% a mais do que em um dia normal com vendas de joias finas.

E quem tem viagem programada para os Estados Unidos pode aproveitar esta sexta-feira para comprar dólares. A Flex Câmbio garante que oferece uma taxa especial. Cada consumidor poderá comprar até U$ 3.000,00. Com esse montante, a economia pode ser de até R$ 300, afirma a empresa.

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A faxina da casa também pode ser garantida na Black Friday. A Blumpa oferece desconto em seus serviços de contratação online de faxineira. Os consumidores podem adquirir pacotes de 20, 50, 80 e 120 horas em serviços de limpeza, que poderão ser usados no período de seis meses e com descontos de até R$ 600.

Já o Grupo Órama oferece descontos para quem quer investir no mercado financeiro. A oferta é uma taxa de retorno em letras de crédito (LCI e LCA) de 99% do CDI para um período de seis meses e aplicação inicial de R$ 5 mil. Normalmente, investidor tem que dispor de um montante inicial de R$ 100 mil ou mais.

Idec traz orientações

Para evitar golpes, fraudes ou demais problemas, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – Idec recomenda que o comprador redobre o cuidado. A primeira medida é identificar os produtos que se encontram realmente em oferta. “Não é raro que estabelecimentos aproveitem o chamariz da liquidação para anunciar como promocionais itens com preços semelhantes aos verificados antes do período ou que tiveram seu preço elevado pouco tempo antes para simular um desconto maior. Essa prática é chamada maquiagem de preços e pode ser considerada publicidade enganosa e o estabelecimento que a adotar pode ser penalizado”, explica Christian Printes, advogado do Idec.

A legislação ainda garante que as compras realizadas pela internet podem ser canceladas mesmo que o produto não apresente qualquer defeito, desde que dentro do prazo de sete dias, contados a partir da data da entrega. Mesmo que a loja declare possuir uma política de trocas no momento da venda (o que é bastante comum), ela não poderá deixar de garantir o direito de arrependimento em sete dias.

Além disso, toda informação transmitida ao consumidor por meio de publicidade, embalagens ou mesmo declarações dos vendedores torna-se uma cláusula contratual a ser cumprida pelos lojistas e fabricantes. O consumidor tem o direito de exigir que os produtos sejam vendidos exatamente pelos preços e condições anunciados.

Se essas garantias forem violadas, o consumidor pode e deve formular uma reclamação ao Procon, responsável pela fiscalização e aplicação de multas aos estabelecimentos, ou propor diretamente uma ação nos Juizados Especiais Cíveis.


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