ae-ch.jpg

 

O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, condenou o que considerou um ataque de “vândalos criminosos”, após manifestantes supostamente ligados ao PT terem depredado o prédio da Editora Abril, em São Paulo.

A ação seria uma resposta à revista “Veja”, que publicou, em sua última edição, a denúncia de que o ex-presidente Lula e a atual presidente Dilma Rousseff teriam conhecimento dos escândalos financeiros envolvendo a Petrobras.

“Quero deixar um profundo protesto contra os vândalos criminosos”, repetiu Aécio Neves na coletiva de imprensa aos jornalistas após o último debate antes do pleito presidencial, no domingo. “Eles atacaram o prédio de um importante veículo de comunicação que nada mais fez do que mostrar denúncias contra os nossos adversários”, prosseguiu.

A sede da editora na zona sul de São Paulo teve os muros pichados e alguns manifestantes jogaram lixo na porta do prédio.

Em sua reportagem de capa, a Veja cita um suposto depoimento do doleiro Alberto Yousseff, que dentro do programa de delação premiada teria mencionado o nome de Lula e Dilma no esquema de corrupção denunciado pela operação Lava Jato da Polícia Federal. O comitê do PT entrou com representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral para que a revista fosse retirada de circulação, mas o TSE negou.

“Esses atos já deveriam ter recebido uma recriminação dura por parte dos meus adversários. O curioso é que as mesmas fontes que serviram para fazer acusações ao PSDB (sobre o ex-presidente do partido Sérgio Guerra) não servem para o seu governo”, disse Aécio.