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Depois de dez anos sem gravar, David Bowie voltou no ano passado com o aclamado “The Next Day”. Enquanto prepara o novo disco, lança uma nova coletânea. Com 39 faixas divididas em dois CDs, “Nothing Has Changed” passa pelas inúmeras fases de um dos artistas que mais souberam se reinventar dentro da música pop. O primeiro disco centra no seu período mais influente, que vai do folk de “Space Oddity” até a new wave de “Ashes to Ashes”, passando pelo glam de “Ziggy Stardust” e os flertes com a soul music em “Young Americans” . Já o segundo volume começa com a fase pop dos anos 1980 e atravessa a década de 90, quando recuperou seu prestígio ao incorporar elementos de gêneros contemporâneos de então, como o drum´n´bass. A única música inédita, “Sue” (or In A Season Of Crime), tem toques de jazz vanguardista. A semelhança com “Cais”, de Milton Nascimento, tem despertado insinuações de plágio na imprensa internacional. O lançamento coincide com a publicação no Brasil do livro “O Homem Que Vendeu o Mundo”, em que Peter Doggett analisa faixa a faixa toda a produção de Bowie na década de 70.

+5 discos de David Bowie

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The Rise And Fall Of Ziggy Stardust
Obra conceitual que tornou o cantor popular em 1972, conta a história de um alienígena que vem à Terra e se torna um ídolo pop

Low
Gravado em Berlim em 1977, representou uma mudança em direção à sonoridade futurista, com uso de sintetizadores

Scary Monsters (And Super Creeps)
De 1980, é considerado por alguns como seu último grande disco, e traz influências da new wave e do rock nova-iorquino

Let´s Dance
Álbum de 1983 que representou uma guinada do cantor de volta ao pop

The Next Day
Lançado em 2013, é cheio de autorreferências, e lembra a produção de Bowie do final da década 70