Pesquisadores do Instituto Wake Forest de Medicina Regeneratia da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, anunciaram que em cinco anos já será possível testar em humanos um pênis desenvolvido em laboratório. De acordo com reportagem do The Guardian, a nova tecnologia poderia beneficiar homens que sofreram ou nasceram com danos ou anomalias no órgão.Até o momento, os testes foram realizados apenas em coelhos e os cientistas aguardam a aprovação da Food and Drug Administration, departamento que controla a venda e uso de medicamentos e alimentos no país, para iniciar os testes em humanos.

"Os estudos feitos nos coelhos foram bastante encorajadores’, disse o professor que lidera as pesquisas Anthony Atala ao The Guardian. "Mas, para conseguirmos a aprovação para testes em humanos, precisamos provar a segurança e qualidade da experiência e mostrar que o material não é tóxico, exibindo passo a passo todo o processo", explicou ao jornal inglês.

 
Para evitar que o corpo rejeite o órgão transplantado, ele será feito com uma combinação de células do paciente e do pênis de um doador. O órgão doado receberá uma espécie de ‘lavagem’ para eliminar todas as células do doador e então receberá o material cultivado em laboratório com as células do paciente, como células musculares e endoteliais (que revestem os vasos sanguíneos).
 
O Instituto de Medicina Regenerativa das Forças Armadas Americanas é um dos apoiadores da pesquisa e planeja se beneficiar dos órgãos de laboratório nos casos de soldados feridos em batalha. A técnica não poderá ser usada em caso de cirurgia de mudança de sexo e não há informação de que seria possível utilizá-la para aumentar o órgão.
 
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