Na década de 1940, Myrna foi conselheira sentimental de dezenas de mulheres que escreviam para o jornal carioca “Diário da Noite” à procura de respostas para seus dilemas amorosos. Quem respondia às cartas com as questões femininas era o escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980), em um de seus grandes projetos de ironia. As crônicas de Myrna/Nelson serviram de inspiração para o monólogo “Myrna Sou Eu”, de Elias Andreato, em cartaz em São Paulo. Na peça, Myrna (Nilton Bicudo), de peruca curta e grisalha, fala ao microfone, como se respondesse às ouvintes de rádio.  

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