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Bruno Gagliasso vai estrear no cinema. E o ator já começa na telona com três produções. Em “Isolados”, de Tomás Portella, que entra em cartaz em setembro, ele contracena com José Wilker. No filme “Jogos Clandestinos”, de Caio Cobra, ele estreia em novembro como um assaltante de cassinos. Em “Não Aprendi Dizer Adeus”, sem data de estreia, ele protagoniza o cantor Leonardo nessa cinebiografia. Na tevê, Gagliasso grava a próxima minissérie de Gloria Perez, “Dupla Identidade”, e vive um serial killer. Foi também com Gloria, em 2005, na novela “América”, que Bruno sofreu a censura daquele que seria o primeiro beijo gay na teledramaturgia. A seguir, o ator comenta a frustração na época e, hoje, a vitória contra a censura nas cenas protagonizadas por Mateus Solano e Thiago Fragoso, e Giovanna Antonelli e Tainá Muller:

ISTOÉ – Você estreia com um personagem complexo…
Gagliasso –
“Isolados” é um dos primeiros thrillers psicológicos do Brasil. Faço o dr. Lauro, médico psiquiatra que se en­­volve com uma paciente. Em uma viagem dos dois, a personalidade dele muda completamente e ele mostra quem é.

ISTOÉ – José Wilker está no filme. Como recebeu sua morte e como se sente tendo contracenado com ele em seu último trabalho?
Gagliasso –
Fiquei muito triste quando soube. Mas fico feliz em poder ter trabalhado com ele e visto sua postura no set, sua generosidade. Ele era leve, amava o que fazia.

ISTOÉ – Você também está em “Dupla Identidade”, uma aposta grande da Globo…
Gagliasso –
Sou Edu, um serial killer. Um desafio para mim. É muito boa, tem padrão de série gringa.

ISTOÉ – Em “Jogos Clandestinos”, você atua ao lado da sua mulher, Giovanna Ewbank?
Gagliasso –
Sim! É química garantida, é uma parceria da vida em cena. Não tem como não ficar bom.

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ISTOÉ – Tivemos o beijo gay nas novelas “Amor à Vida” e “Em Família”. Em 2005, na novela “América”, você gravou um beijo gay , que foi censurado. Como se sente hoje? Afinal, o primeiro beijo gay da teledramaturgia deveria ter sido do seu personagem…
Gagliasso –
Na minha época diziam que o público não estava pronto. Eu discordo. Quem somos nós para dizer quando o público está pronto ou não? O papel da arte também não é oferecer ao público algo que transforme? Na época, o corte da cena do beijo, que foi filmada,
foi bem frustrante. Mas hoje fico feliz com a evolução, sinto como se minha cena tivesse ido ao ar. 


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