Desde julho de 2013, seguindo regulamentação do Banco Central, as instituições financeiras devem oferecer quatro pacotes de tarifas para pessoa física. A norma facilita o entendimento do consumidor sobre os serviços prestados pelos bancos e seus respectivos valores. Um levantamento realizado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com os maiores bancos do País constatou, no entanto, que o consumidor ainda enfrenta uma série de dificuldades ao adquirir os serviços. “Há falta de transparência nos pacotes que são oferecidos de acordo com a renda do cliente”, afirma Ione Amorim, economista do Idec. Conhecer em detalhes os serviços ofertados e contratá-los conforme a utilização real por mês pode garantir uma economia de mais de 50% sobre os gastos com tarifas bancárias. “Na prática, o cliente acaba pagando por um serviço que não usa”, afirma Sérgio Odilon dos Anjos, chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central.  

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