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Turistas que estiveram no Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de Futebol deixaram na cidade R$ 4,4 bilhões. Em média, os estrangeiros que visitaram o Rio passaram nove dias e gastaram R$ 639,52 em cada um deles. Ao todo, 886 mil pessoas estiveram na capital fluminense, desses 471 mil vieram de outros países. Entre os estrangeiros, 98,8% disseram que tiveram suas expectativas atingidas ou superadas e 98,3% recomendariam a cidade como destino.

O secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, lembra que a cidade está acostumada a receber fluxo maior de turistas – esse número chega a 1 milhão no carnaval, por exemplo. Mas disse que a Copa foi fundamental para trazer um público que não pensaria no Rio de Janeiro como destino turístico. "Quem vem para o Carnaval ou o Réveillon pensa no Rio de Janeiro para a vida dele, já planeja em função da cidade. Mas o público da Copa é diferente. É o fã do esporte que vai atrás do evento. O que nós tivemos aqui foi o torcedor que não necessariamente colocava o Rio como seus planos e por isso é importante essa informação de que mais de 98% recomendariam a cidade", afirmou o secretário.

Os argentinos foram maioria durante a Copa, com 77 mil pessoas. A seguir vieram países como Chile (45 mil), Colômbia (31 mil), Equador (24 mil), Estados Unidos (24 mil), França (16 mil), México (15 mil), Inglaterra (10 mil) e Alemanha (10 mil). Historicamente, Argentina e Estados Unidos são os países de onde partem o maior número de turistas. "Foi a Copa da América do Sul. Esse público ajudou nessa atmosfera vibrante, que contagiou em todos os lugares, não só em Copacabana", afirmou o secretário.

De acordo com Figueira de Mello, a prefeitura foi surpreendida com a chegada de sul-americanos em carros e motorhomes. "Mas tivemos uma resposta rápida. Nenhuma outra cidade ofereceu espaços públicos, com banheiros". Ao todo, 900 veículos foram recebidos no Terreirão do Samba, Sambódromo e Feira de São Cristóvão. Os turistas têm até quarta-feira para deixar esses locais.