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Acostumado a grandes aglomerações e eventos de grande porte, como o réveillon na praia de Copacabana e o Carnaval de rua, o Rio de Janeiro terá seu maior teste, em termos de segurança, em toda a história do Estado no dia 13 de julho, onde ocorre, no Maracanã, a final da Copa do Mundo da Fifa.

De acordo com o subsecretário de grandes eventos da secretaria de Estado de Segurança, Roberto Alzir, um efetivo total de 20 mil homens deve ser empregado no momento ápice do Mundial. "Será a maior operação da história do Estado, pela importância, até porque já tivemos cenário parecido na Jornada Mundial da Juventude, mas não com essa mesma dimensão", afirmou.

Somente a Polícia Militar empregará no dia 13 de julho um efetivo total de 8192 policiais militares, sendo 2550 no entorno e na parte interior do Maracanã. Um total de quatro planos de contingência foram citados ainda na apresentação do plano operacional de segurança para a Copa do Mundo, em coletiva de imprensa na sede do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no centro do Rio.

Para as manifestações previstas para as doze cidades sedes ao longo das 64 partidas do Mundial, um efetivo específico e preparado vai estar de prontidão para conter atos de vandalismo. Um outro departamento especializado estará a cargo de eventuais ocorrências de defesa química e biológica. Já a Defesa Civil, junto com o Corpo de Bombeiros, estará responsável por situações de múltiplas vítimas, além do plano de evacuação do estádio do Maracanã.