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O volume de água que chega diariamente aos quatro principais reservatórios que compõem o Sistema Cantareira continua muito abaixo da média mensal e deve fazer de maio o mês mais seco da história do manancial.

Dados do comitê anticrise que monitora a estiagem mostram que a vazão afluente às represas é de 6,1 mil litros por segundo neste mês, apenas 18% da média para o período, que é de 34,2 mil litros por segundo.

O índice é inferior à vazão registrada em fevereiro, de 8,5 mil litros por segundo: até agora, o mês mais seco desde o início das medições, em 1930.

Neste mês, contudo, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo tem retirado cerca de 21,2 mil litros por segundo do Cantareira para abastecer a Grande São Paulo.

Somado aos 3 mil litros liberados para Campinas, o déficit no mês deve ficar em 18,2 mil litros por segundo.