As compras de ingresso online atraem cada vez mais os consumidores. Aos poucos, as pessoas se habituam a trocar as longas filas nas bilheterias por apenas alguns cliques. Para os clientes aderirem de vez a essa prática, porém, o valor das “taxas de conveniência” precisa diminuir. Essas taxas, muitas vezes, são somadas aos valores de entrega dos ingressos, o que torna o preço final do bilhete bem salgado. Por esse motivo e por causa de vendas irregulares de meia-entrada em 2013, três das maiores empresas de vendas de ingresso online foram autuadas pelo Procon-SP. “Cobrar 20% sobre o valor do ingresso é abusivo. Os consumidores não concordam com essa porcentagem. Muitos pagam porque não têm opção”, diz Márcio Marcucci, diretor de fiscalização do Procon-SP. Algumas startups estão surgindo no mercado com taxas mais baixas e serviços inovadores. É o caso da Ingresse, que lançou em abril as vendas também por aplicativos e permite que qualquer pessoa crie um evento e venda ingressos com taxas mais em conta. “Nossas vendas estão crescendo cerca de 50% ao mês. O mercado de eventos é muito grande, mas o investimento em tecnologia é pequeno”, diz Gabriel Benarrós, sócio-fundador da Ingresse. Para evitar problemas antes de efetuar a compra, algumas dicas são essenciais. Confira algumas delas.

seu-bolso-01.jpg

 

02.jpg