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As caras da crise

Quem são os protagonistas da radicalização que levou ao golpe

Ao se jogar as luzes sobre o golpe militar de 1964, tende-se a enxergar apenas as fardas e os coturnos. O fatídico golpe de 1º de abril, no entanto, teve a contribuição também de civis de diferentes espectros da esquerda e da direita. Os personagens que ilustram estas páginas, como Leonel Brizola, Carlos Lacerda, Miguel Arraes e Olímpio Mourão, ajudaram, seja com conspirações ou falas inflamadas, a sacudir a ordem institucional do País usando diferentes discursos. Tinham, porém, o mesmo desejo: implementar um projeto, cada um a seu modo, de poder no Brasil. Não à toa, às vésperas da deposição de João Goulart, já era dado como certo que aconteceria um golpe. Restava apenas saber se ele viria de um lado ou do outro. O que não se esperava, mesmo entre aqueles que se sagraram vitoriosos em um primeiro momento, é que a democracia seria interrompida por mais de duas décadas.

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Fotos: Arquivo/Agência O Globo, Estadão Conteúdo; Acervo UH/Folhapress; Divulgação/Warner Bros, Imagem extraída do livro “Operação Araguaia”; Anibal Philot/Agência O Globo, Arquivo/Agência O Globo; Agência Istoé