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Apesar de tudo, o cidadão comum é o Brasileiro do Ano de 2013. Gente que luta pela existência sem reivindicar medalhas de herói. Homens e mulheres que simplesmente trabalham, criam filhos, estudam, pagam suas contas, aguentam suas dores, abençoam suas alegrias. Vivem e querem ver as coisas melhorando, apesar de.

Este ano foi um daqueles períodos preciosos em que o homem comum resolveu obrigar todo mundo a ouvir sua voz e tornou-se protagonista. A indignação contra um aumento de passagens e a revolta contra a violência policial foram os estopins. Diferentes gerações assumiram então a condição de manifestantes, exigindo transporte barato, serviços públicos decentes, justiça e direito à livre expressão. Em junho, o Brasil assistiu multidões pacíficas marchando pelas ruas de uma forma curiosamente múltipla. Os manifestantes não se orientavam por lemas ensaiados, palavras de ordem de encomenda ou por cores partidárias previsíveis. Em cada garganta um grito próprio, espontâneo. Foi uma gigantesca afirmação de individualidades. Quando a barbárie e o vandalismo se aproveitaram da temperatura elevada para impor à força suas insanidades, o cidadão comum recolheu-se. Mas já havia deixado claro seu recado: está pronto para repetir a dose, apesar de.

A seleção dos Brasileiros do Ano de 2013 é formada por outros protagonistas que também fazem história. A presidenta Dilma Rousseff é a Brasileira do Ano na gestão pública. O senador Aécio Neves tem o destaque como Político do Ano e o governador Eduardo Campos desponta como a revelação política de 2013. O treinador da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, é o Brasileiro do Ano no esporte. Na televisão, ISTOÉ premia o ator Mateus Solano e, nas mídias digitais, o humorista Fábio Porchat.

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