Era 1h27 da manhã da última quarta-feira 5 quando o serviço de atendimento de emergência da cidade de Calabasas, em Los Angeles, recebeu uma ligação. Do outro lado da linha, um voluntário da central de prevenção a suicídios da cidade pedia uma ambulância para uma pessoa que ele atendia por telefone. A suspeita era de que a vítima tentara o suicídio por overdose. Mal sabiam os policiais e paramédicos que atenderam ao chamado que a vítima em questão era ninguém menos que Paris Jackson, 15 anos, filha de Michael Jackson. Paris tomara pelo menos 20 comprimidos de um anti-inflamatório e cortara o braço direito com um cutelo. Felizmente, a menina foi salva a tempo e deve ficar em observação na ala psiquiátrica de um hospital por pelo menos três dias. Embora sem um fim trágico, a tentativa de suicídio de Paris joga luz sobre a triste sina da família Jackson, espécie de maldição da qual Paris parece não ter escapado.

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Viver entre os Jackson não é tarefa fácil. Michael, pai adotivo de Paris, morto em 2009, nunca escondeu a violência que sofreu nas mãos de seu pai e a complicada relação que tinha com os irmãos. Não por acaso, o Rei do Pop se esforçou para isolar os filhos – além de Paris, Prince, 16 anos, e Blanket, 11 anos – da problemática família, o que conseguiu com relativo sucesso. Mas, depois de sua morte e com a guarda das crianças nas mãos da avó, Katherine, que também controla o espólio bilionário do astro pop, o convívio passou a ser muito mais frequente. E logo a maldição da família aflorou. Hoje, os irmãos de Michael, desgostosos por terem sido excluídos do testamento do astro, movem campanha para invalidar o documento.

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DRAMA
Paris teria se cortado com um cutelo e tomado
20 comprimidos de anti-inflamatório

Paris, órfã de pai e adolescente, vive sob constante pressão, em meio à batalha pelo dinheiro. “Ter 15 anos e ser sensível não é fácil para ninguém, principalmente se você perdeu a pessoa mais próxima de você”, afirmou a avó Katherine, em nota, depois da tentativa de suicídio. O ato extremo, tudo indica, foi um pedido de ajuda. A esperança é que ele seja ouvido.

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