Nascida no Vale do Silício, nos Estados Unidos, a ideia de criar escritórios compartilhados não demorou a chegar ao Brasil. A iniciativa, que surgiu como alternativa para autônomos e freelancers, hoje atrai diversos tipos de profissionais. “Quando comecei, tinha 15 clientes, mas agora possuo filiais em dois Estados, com 255 pessoas trabalhando”, diz Bruna Lofego, fundadora da CWK Coworking, especializada na locação desses espaços. A grande vantagem, diz ela, é a redução de custos operacionais. “Muitas empresas não têm capital de giro nem investimento inicial para começar a atuar no mercado”, afirma a diretora. “Nós oferecemos planos mensais de acordo com a necessidade do profissional e toda a infraestrutura que ele precisa para começar.” As despesas de um pequeno empresário para montar um escritório ultrapassam os R$ 5 mil mensais. Já os escritórios compartilhados proporcionam planos mensais a partir de R$ 200. Outra vantagem é a oportunidade de manter contato diário com outros executivos. “Trabalhando em casa, as pessoas não têm a chance de trocar experiências e acabam não praticando o networking”, afirma João Victor, gerente do The Hub, rede especializada no segmento de escritórios compartilhados.

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