O filme é para crianças e tão-somente para elas. Repleto de boas intenções, o ex-camisa 10 do Flamengo associou-se à vitoriosa família Barreto e tentou marcar um golaço no seu primeiro longa-metragem. Bola na trave. Escrita e dirigida por Antonio Carlos Fontoura, a história de um menino mimado que pede ao pai, dono de um laboratório de biogenética, para fazer um clone do Zico, acerta no argumento. Mas erra no ritmo. Muitas cenas de futebol infantil, um elenco carente de grandes nomes e atores mirins ainda verdes provocarão bocejos nos adultos. Entretanto, a molecada rubro-negra ou não, que idolatra o talento e a personalidade correta de Zico, vibrará com a habilidade do craque e suas hilárias intervenções interpretando o clone tatibitati. Apesar de ser um filme intensamente infantil, tem um final surpreendente, que vai deixar muita criança com uma pulga atrás da orelha. (S.G.)
VÁ SE TIVER TEMPO