e parafina, as oito novas esculturas do paulistano José Resende a princípio podem impressionar pela mistura das cores dos metais. Uma segunda olhada, contudo, faz aflorar um emaranhado de formas que levantam questões plásticas complexas. Partindo do formato de calotas, Resende criou obras ora côncavas, ora convexas, num equilíbrio instável que alude às transformações do tempo e do movimento. A maior delas, As três graças, reúne calotas de ferro sobre as quais se apóiam tubos de cobre, encimados por uma sinuosa linha de fios, também de cobre. O restante, sem título, são variações sobre o mesmo tema, conforme o artista define o conjunto de obras associadas à gênese musical. (Ivan Cleudio)
Vale a pena
 


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