Fotos: Divulgação

Benedicti (de gorro): em busca do cachorro fujão

Histórias mínimas (em cartaz em São Paulo na sexta-feira 28) – Há pelo menos quatro anos, o cinema argentino tem mandado para o Brasil produções de qualidade, como o violento Plata quemada (2000), de Marcelo Piñeyro, e o sensível O filho da noiva (2001), de Juan José Campanella. Geralmente são filmes de flama portenha, apaixonados e com interpretações arrebatadoras. Histórias mínimas (2002) se diferencia por vários motivos. Primeiro, o diretor Carlos Sorin descartou Buenos Aires em troca das paisagens inóspitas da Patagônia. Depois, escolheu minimamente histórias sem um mínimo de impacto. No início, o espectador até fica interessado na teimosia do idoso Don Justo (Antonio Benedicti) em se lançar na estrada à procura de um cão que, segundo sua conclusão, o abandonou por absoluta determinação. Mas a saga ofegante do velhinho, que mal cruza a dos outros dois personagens, também em destinos desinteressantes, acaba perdendo a intensidade, sobrando na tela apenas um tédio patagônico. (Apoenan Rodrigues) Vá se tiver tempo


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