Calado (Bizarre Music), com Rômulo Fróes – No seu álbum de estréia, o cantor e compositor paulistano conta que recebeu influências de Paulinho da Viola e João Gilberto. No entanto, seu trabalho – que tem a peculiaridade de contar com a parceria do artista plástico Nuno Ramos nas letras – lembra mais a tristeza pura e simples do compositor baiano Batatinha ou a auto-intitulada “morbeza romântica” do Jards Macalé de Mal secreto, composta com Waly Salomão. Cercado de excelentes músicos do circuito noite-choro, entre eles o violonista Ruy Weber, o estreante ainda se permite incluir uma faixa instrumental, que sintomaticamente dá título ao CD. Mas, sob a aparente sisudez, pode-se vislumbrar lampejos de humor inteligente e delicado. (Luiz Chagas)


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