Confira, em vídeo, trechos de suas famosas produções, como “Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírito” e “Chico Xavier” : 

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 Assista ao trailer de "Área Q":

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POLIVALENTE
Teatro, cinema, hotelaria e setor de segurança: “Invisto parte do meu tempo na paz”

Não é necessário ser religioso para perceber a força do cinema de temática espiritual nos dias de hoje. Poucos sabem, contudo, que a alma desse filão é um empresário que vive fora do eixo Rio-São Paulo, abrigo de cineastas, e para quem tal gênero de filme abarca um horizonte bem mais amplo: trata-se do cearense Luís Eduardo Girão. Produtor de sucessos como “Bezerra de Menezes: o Diário de um Espírito” e “As Mães de Chico Xavier”, ele era dono de uma rede de hotéis e de uma empresa de segurança quando decidiu investir em filmes religiosos. A motivação foi a peça “O Canto de Chico Xavier”, à qual assistiu em São Paulo e decidiu levar para o Ceará. “Comecei a rever os meus conceitos e decidi separar um pouco do meu tempo para promover a mensagem de paz que esse trabalho veiculava”, diz ele.

O sucesso da temporada foi tanto que Girão resolveu abrir uma produtora, a Estação Luz, e promover a Mostra Brasileira de Teatro Transcendental, termo que ele prefere por ser, justamente, mais abrangente. Daí para o cinema foi um pulo. Sua primeira produção, “Bezerra de Menezes” atraiu mais de 500 mil pessoas aos cinemas e surpreendeu o mercado. Associado à Globo Filmes, deu outro salto com a cinebiografia “Chico Xavier”, que teve um público sete vezes maior: 3,5 milhões de pessoas. A bilheteria agora paga os filmes feitos pela Estação Luz. “Somos procurados por muitas produtoras em razão de uma afinidade de ideais”, diz Girão. O ator americano Isaiah Washington, por exemplo, cobrou um “cachê simbólico” para fazer “Área Q”, e entrou como produtor associado desse quinto longa-metragem da Estação Luz, filmado no interior cearense e com estreia programada para a sexta-feira 13. Orçada em US$ 4 milhões, é a primeira coprodução do gênero entre o Brasil e os EUA. Espírita, ele não gosta da ideia de fazer parte de um grupo fechado. Tanto é assim que seus dois sócios não professam a mesma crença: um é católico e o outro, ateu.

“Nosso objetivo não é doutrinar alguém para determinada religião, mas sim levar uma mensagem de luz às pessoas”, diz Girão.  

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