Para muitas famílias, a discussão em torno da herança só começa no momento da perda de algum parente – e geralmente se resume a quem fica com o quê. A advogada especialista em direito da família Ivone Zeger alerta que esse é um erro crucial que acaba provocando disputas judiciais e brigas familiares desnecessárias. “Tudo acontece por falta de informação”, diz a autora do livro “Herança – Perguntas e Respostas”. Decisões como comprar um carro, adquirir um imóvel, viver uma união estável ou fazer uma poupança influenciam no momento de pensar no destino da herança. A advogada explica que a atual composição da família brasileira é outro fator que altera a partilha de bens. “Nas famílias em que existem vários casamentos, filhos adotivos ou de outras uniões, é preciso decidir com mais cuidado o destino do patrimônio”, afirma Ivone. Uma ferramenta útil, mas ainda pouco utilizada no País, é o testamento. “É um meio importante para prevenir problemas”, diz a tabeliã Elza Faria Rodrigues, autora do estudo “Testamento – Teoria e Prática”. A seguir, dicas importantes para quem vai deixar bens e para os herdeiros que vão recebê-los.

chamada.jpgimg.jpgimg1.jpgimg2.jpg