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“J. Edgar”

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“A Dama de Ferro”

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PRIMEIRA DAMA DO CINEMA
Meryl Streep (à esq.) como Margaret Thatcher no filme “A Dama de Ferro”: cotada ao Oscar pela 17a vez

O sucesso de biografias como gênero literário não é recente. No entanto, se o interesse pela vida de personalidades famosas sempre existiu, também é certo que o fascínio pela trajetória de pessoas reais ganhou força com a era das celebridades nos dias de hoje. Não se trata de um acaso, por exemplo, que a recente biografia de Steve Jobs tenha sido o livro mais vendido no site da Amazon em 2011. A novidade é que as histórias dos famosos estão extrapolando o campo literário: narrativas biográficas se fazem presentes no teatro, levam multidões aos cinemas e já ocupam lugar de destaque nas minisséries televisivas. Trata-se de um fenômeno mundial encabeçado por Hollywood e que encontra grande eco no Brasil em todas as áreas da produção artística, prometendo uma temporada agitada no ano que se inicia.

A nova safra das “biopics” americanas traz dois pesos-pesados logo no início do ano: “A Dama de Ferro”, sobre a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, interpretada por Meryl Streep, produção que deve levá-la a mais uma disputa pela estatueta do Oscar, e “J. Edgar”, filme de Clint Eastwood centrado na acidentada trajetória do ex-diretor do FBI J. Edgar Hoover, papel de Leonardo DiCaprio.

O Brasil também comparece com representantes à altura, como “Xingu”, a aguardada saga dos irmãos Villas-Boas na criação do primeiro parque indígena do País – os três sertanistas serão vividos por João Miguel, Felipe Camargo e Caio Blat. Ainda no primeiro se­mestre, outra produção nacional que promete é “Heleno”, retrato em branco e preto do craque que brilhou nos gramados nos anos 1940, interpretado por Rodrigo Santoro. Dono de uma das maiores bilheterias do cinema brasileiro justamente com um musical biográfico, “2 Filhos de Francisco”, o cineasta Breno Silveira já se encontra rodando “Gonzaga – de Pai para Filho”, que deve estrear nas comemorações do centenário de Luiz Gonzaga, em dezembro. O “Rei do Baião” será vivido entre os 30 e os 50 anos pelo músico Nivaldo Expedito de Carvalho, o Chambinho do Acordeon.

Para o cineasta e diretor da revista “Filme B”, Paulo Sérgio Almeida, o filão das cinebiografias tem a vantagem de facilitar a captação de recursos para as produções, cada vez mais caras.

“O Brasil está repleto de grandes figuras humanas e um projeto baseado na vida delas já vem com um peso cultural. Sem falar que se originam de livros que já são best-sellers”, diz Almeida. É o caso, por exemplo, das recentes biografias de Lobão, Erasmo Carlos e Tim Maia, na fila para serem filmadas. Outra obra do gênero que acaba de ganhar adaptação, só que para o formato de minissérie, é “Dercy de Cabo a Rabo”, de Maria Adelaide Amaral, centrada na vida da atriz Dercy Gonçalves e com estreia prevista para o dia 10 de janeiro na Rede Globo. Duas atrizes vão se revezar diante das câmeras: Fafy Siqueira e Heloísa Périssé. Segundo Ruy Castro, autor de grandes livros sobre personalidades do esporte, do teatro e da música, as biografias estão em voga porque “finalmente estão sendo benfeitas”.

O mesmo pode ser dito das suas adaptações.  

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