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Confira vídeo com experimentos que podem levar ao skate voador e ao tênis eletrônico de De Volta para o Futuro

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CLÁSSICO
Marty McFly flutua sobre o skate modelo 2015 em "De Volta para o Futuro"

A clássica cena do filme “De Volta para o Futuro II” em que Marty McFly foge dos vilões sobre um skate voador era a imagem perfeita do futuro em 1989. Mais de 20 anos depois, protótipos que podem levar a essa tecnologia começam a surgir. Na Universidade de Tel-Aviv (Israel) pesquisadores usaram supercondutores e nitrogênio líquido para desenvolver o que chamam de levitação quântica. Com isso, conseguiram fazer um disco pairar sobre um trilho magnético. Como não há contato físico, não há desperdício de energia. Cientistas da Universidade Paris Diderot, na França, adaptaram a tecnologia para desenvolver uma prancha capaz de flutuar sob o peso de uma pessoa.

O protótipo ainda perderia de longe em uma corrida com Marty McFly e só pode se movimentar sobre um trilho. Mesmo assim, tem um futuro promissor. “Acreditamos que, à medida que avançarmos, novas aplicações surgirão”, diz o israelense Boaz Almog, um dos cabeças do projeto. Ele afirma inclusive que as pesquisas nesse campo podem levar ao desenvolvimento de outra ferramenta usada nos filmes de ficção científica. Conhecida arma dos episódios de “Star Trek”, o “raio-trator” era capaz de arrastar naves inteiras sem nenhum tipo de contato (leia quadro). Com o avanço das pesquisas, diz Almog, seria possível criar algo semelhante para manipular objetos a distância.

E não para por aí. Também inspirada por “De Volta para o Futuro”, a cientista americana Blake Bevin desenvolveu um par de tênis que se ajusta automaticamente aos pés, semelhante ao que Marty usa em 2015. “Depois de montar o primeiro protótipo, percebi que essa tecnologia poderia ser muito útil para deficientes e pessoas com dificuldade para amarrar os próprios sapatos”, afirma. O produto deve estar à venda pela internet no fim do ano que vem. O preço ainda é segredo.

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É certo que o mundo real de 2015 será bem diferente do vivido pelo ator Michael J. Fox, mas nosso desejo por tecnologia é tão grande quanto o do filme. Ao menos, fica a esperança de que nosso guarda-roupa não será igual ao imaginado em 1989. Ainda bem.

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