Embalado pela melosidade da música de Ennio Morricone, as lembranças de infância do cineasta Salvatore Vita (Jacques Perrin) valeram a este filme em sua versão original o Oscar de melhor filme estrangeiro, o Grande Prêmio do Júri de Cannes e o Globo de Ouro na virada dos anos 1990. O envolvimento do menino com o projecionista Alfredo (Philippe Noiret) e a demolição do cineminha a que o título se refere deram ao filme uma aura elegíaca. Com o acréscimo dos 50 minutos dispensados na montagem final, o filme se transforma em um torturante melodrama. Centrados exclusivamente na paixão entre Salvatore e Elena (Agnese Nano), os minutos perdidos mostram Alfredo como um carrasco e o Cinema Paradiso como um verdadeiro Taj Mahal. DVD duplo com ambas as versões, além de entrevistas. Assista até o fim.