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Exatamente às 20h14, do dia 31 de outubro de 2010, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowsky, anunciou a vitória de Dilma Rousseff. Eleita com mais de 55 milhões de votos, ou 56% da votação válida, Dilma se tornava ali a 36ª presidente e a 19ª pessoa a ser escolhida por eleição direta para comandar o País. Mais do que alcançar um triunfo político, naquela noite, Dilma entrou em definitivo para a his­tória do Brasil. Cinco séculos após o descobrimento do País, de maneira inédita, uma mulher era escolhida para presidir uma das quatro maiores democracias do mundo. A chegada de Dilma ao poder foi fruto não apenas dos oito anos de gestão do presidente Lula e do seu apoio, mas da mais ampla aliança já feita no Brasil para eleger um presidente da República. A coligação de dez partidos, que deram sustentação a Dilma, elegeu 17 dos 27 governadores e garantiu uma vitória no segundo turno com 12 milhões de votos a mais que o candidato tucano José Serra. Durante uma campanha eleitoral das mais acirradas, ISTOÉ manteve um rigoroso equilíbrio e promoveu um debate exclusivo entre todos os candidatos, o que a diferenciou na cobertura jornalística.

A eleição da petista repercutiu em todo o mundo. A revista americana “Time” divulgou em seu site: “A presidente Dilma está entre as dez mulheres mais importantes do mundo.” A “Time” ressaltou que a suces­sora de Lula se transformava na líder da quarta maior democracia mundial, to­rn­an­­do-se uma “inspiração para as mulheres de todo o mundo”. Tão logo Dilma fora eleita, renovaram-se as ex­pectativas da manutenção do país nos trilhos do desenvolvimento e da igual­dade social, com uma economia esta­bilizada. Em razão de seu perfil técnico e pragmático, Dilma foi considerada a pes­-soa talhada para conduzir, com equilíbrio e eficiência, a gestão da máquina pública e manter o protagonismo do Brasil nas mais altas cortes e organismos internacionais. 

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