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Com um desanimado “vá em frente”, os diretores da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern) aprovaram a sequência dos trabalhos do físico inglês Tim Berners-Lee (foto). O ano era 1989, e ele pesquisava maneiras de melhorar a troca eletrônica de informações entre os pesquisadores. Dois anos depois, juntou sua experiência com hipertextos – aquelas palavras ou expressões que, ao serem clicadas, nos transferem para outra área –, construiu o primeiro navegador e o primeiro servidor. Tudo foi ao ar naquele 6 de agosto. Nascia o site de informações do Cern, o primeiro da história e que até hoje está no ar (https://info.cern.ch/). Apesar de a primeira rede de computadores – a Arpanet – ser obra do Exército americano em 1957, até o surgimento da criação de Berners-Lee a comunicação era feita através de códigos complicados, impenetráveis para quem não tivesse formação em exatas. Com a simplificação desenvolvida pelo inglês, empresas e institutos começaram a criar páginas. Depois, foi a vez de os usuários inundarem a rede com blogs, vídeos, fotos e músicas. Alguns números do final do ano passado dão uma ideia da importância da invenção. A internet já abriga 255 milhões de sites e ganha mais de 21 milhões por ano.
O mundo não funciona mais sem a internet.