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A partir de agosto de 1961 e ao longo de 28 anos a Alemanha viveu dividida pelos 155 quilômetros do então chamado Muro de Berlim, que separava o país em duas partes, simbolizando o que se denominou Guerra Fria, após a Segunda Guerra Mundial: o bloco comunista (Alemanha Oriental, alinhada com a ex-União Soviética) se opondo ideologicamente ao bloco capitalista (Alemanha Ocidental, alinhada com os EUA). Coincidindo com a derrocada política e econômica da ditadura na URSS, o Muro de Berlim foi euforicamente derrubado pela população em novembro de 1989, ápice da insatisfação dos que viviam na porção oriental (foto). As duas principais palavras de ordem eram “Nós somos o povo!” e “Gorbi! Gorbi!”, em referência ao secretário-geral do Partido Comunista Russo, Mikhail Gorbatchev, responsável pela Glasnost e Perestroika (transparência e reconstrução) do país. Em sua reportagem, ISTOÉ tratou a queda do Muro como parte de um processo que incluía a abertura da antiga União Soviética. Agora, em 2011, a Alemanha relembra meio século de sua divisão, homenageando a memória dos 136 berlinenses que foram mortos por policiais da Alemanha Oriental quando tentavam escalar o Muro para viver no Ocidente.

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