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Os jogadores e membros da comissão técnica do Santos desembarcaram nesta terça-feira, por volta das 12h20, no Aeroporto Internacional de Montevidéu, afastando o risco da primeira partida da final da Libertadores contra o Peñarol precisar ser adiada. O duelo será disputado às 21h50 de quarta-feira no Estádio Centenário.

A viagem do Santos ao Uruguai, que foi feita sem escalas, chegou a ser ameaçada por conta da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, que durante a última semana provocou o cancelamento de voos no próprio Chile, Argentina, Uruguai e Região Sul do Brasil.

No entanto, a emissão de fumaça pelo vulcão vem perdendo força, o que permitiu a viagem da delegação santista. Os jogadores do clube souberam apenas na manhã desta terça, enquanto aguardavam em um hotel em Guarulhos, que o voo foi autorizado e eles poderiam seguir até o Aeroporto Internacional de Cumbica, localizado na cidade da Grande São Paulo.

Já em Montevidéu, o Santos realizará nesta terça-feira o último treinamento antes do duelo com o Peñarol. O grupo de jogadores fará um trabalho de reconhecimento do gramado do estádio Centenário. Para o duelo, o técnico Muricy Ramalho não poderá contar com o zagueiro Edu Dracena, que está suspenso, além de o lateral-esquerdo Léo, o lateral-direito Jonathan e o meia Paulo Henrique Ganso, que estão contundidos.

Cancelamento

As companhias Aerolineas Argentinas e a Lan informaram nesta terça-feira (14) que vão manter o cancelamento dos voos domésticos e regionais nos aeroportos de Buenos Aires. A decisão foi tomada por causa da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue. Também os aeroportos da Austrália e Nova Zelândia, a mais de 9 mil quilômetros de distância do Chile, mantêm, pelo terceiro dia consecutivo, dezenas de voos cancelados devido à nuvem de cinzas.

Nessa segunda-feira (13) a Comissão de Crises, que reúne os organismos argentinos que regulam o transporte aéreo, autorizou a retomada da atividade das companhias. Mas uma mudança nos ventos voltou a trazer a nuvem de cinzas para Buenos Aires. A empresa Lan informou que só voltará a operar “quando as condições forem favoráveis e compatíveis com os máximos padrões de segurança da companhia”.

Pelo menos 69 voos foram cancelados nessa segunda nos principais aeroportos internacionais no Brasil devido às cinzas que emanam do Puyehue, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os aeroportos mais afetados foram os de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.

Nessa segunda a nuvem de cinzas chegou à cidade de Chuí, no extremo sul do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai. Na semana passada, a nuvem afetou uma vasta área no Sul do país e impediu alguns aeroportos de operar nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.