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 A duquesa Catherine Middleton, mulher do príncipe William, e o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair figuram na nova lista divulgada nas últimas horas de personagens públicos britânicos que podem ter sido vítimas de escutas telefônicas ilegais por parte do jornal News of the World. A Scotland Yard confirmou nesta quinta-feira (8) que estuda ampliar sua investigação sobre supostas escutas ilegais realizadas por funcionários do dominical, que é propriedade do News International, conglomerado midiático dirigido por Rupert Murdoch. 

A decisão chega depois que o deputado trabalhista Tom Watson manifestou na quarta-feira na Câmara dos Comuns que Blair foi um dos alvos de Jonathan Rees, o detetive particular que teria realizado escutas ilegais de diversas personalidades públicas. Na presença do primeiro-ministro, David Cameron, o deputado trabalhista revelou que os dados investigados pela Scotland Yard "sugerem com força que, em nome da News International, Rees teve como alvo membros da família real, políticos e informadores de alto nível em matéria antiterrorista". 

O jornal The Guardian informa nesta quinta-feira que os membros da família real são a duquesa de Cambridge, cujas conversas telefônicas foram grampeadas nas datas prévias a seu casamento com o príncipe William, o príncipe Edward, a condessa de Wessex e os duques de Kent. O jornal acrescenta que as escutas também envolveram o ex-ministro do Interior Jack Straw. Em declarações nesta quinta-feira à "BBC", Tony Blair assegurou não ter sido contatado pela Polícia: "É um assunto do qual não sei. Não sei mais do que vocês sabem".

Um porta-voz da News International negou as acusações de Watson e destacou que "está suficientemente bem documentado que Jonathan Rees e a Southern Investigations (sua empresa) trabalharam nos últimos anos para vários grupos de jornais". O porta-voz assegurou que as autoridades policiais não solicitaram a eles "nenhuma informação relacionada com Jonathan Rees" e acrescentou: "Queremos destacar que mais uma vez Tom Watson fez estas acusações aproveitando-se de sua imunidade parlamentar".